segunda-feira, julho 30, 2007

Para uma ótima semana



Trecho de entrevista de Hermeto Pascoal no documentário Janela da Alma

terça-feira, julho 24, 2007

sexta-feira, julho 20, 2007

"Mas não devem confundir o amor com a posse, nem com a necessidade. O amor não pede nada e não diz nada. O amor se dá. E, se o derem realmente, fiquem tranqüilos que ele retorna".

Em Sigo você toda noite, de Luca Bianchini, autor italiano

quarta-feira, julho 18, 2007

sábado, julho 14, 2007

PARA UM ÓTIMO FINAL DE SEMANA

Vazio

Me perdi.

Me perdi em algum lugar entre o alívio e a dor

Rodeado pelo orgulho e o amor.

E deixei a tristeza.

Deixei a felicidade

Deixei você

Deixei a minha história, para recomeçar.

Destruí os alicerces

Pré-ceitos, conceitos, vistos

Pecados.

Nem estes levo comigo.

Trago só o vazio

O vazio da vida passda

E desta que recomeça

Sem eu

Sem tu

Só com o nada.

Pequeno testamento

A ti dedico todos os bons momentos da minha vida. Dos dias ensolarados aos chuvosos, das noites de bebedeira as de brisa calma que toca os meus cabelos enquanto folheio um livro.

Dedico meus textos tortos, de momentos meus e não meus que podem e me fazem lembrar de você como algo possível.

Dedico os meus cheiros.

Dedico-te as flores que não roubei, mas que penso em te dar um dia, só para te surpreender.

Dedico-te as horas insanas de estudo, os cafés do trabalho, os gins, os runs, as vodcas e o que mais de pesado houver para curar a dor.

Mas nunca a amnésia. Porque você, amor eterno, mantém-se eterno por minha vontade.

Porque sem você, amor eterno, eu não dedicaria, nem viveria, a minha vida, nem a mim, nem a ninguém.

Por isso te dedico. Por isso és a minha vida.

Por isso és eterno.

É ar, tempo, espaço.

É o que me faz consumir e amar outros alguéns. E isso porque sei que eu, amando, tu serás feliz por mim.

Efêmero sou, porém, tu, amor, és eterno para mim.

Geração


E a gente contava histórias e não via as horas passarem. E nós bebíamos como se o álcool não fizesse efeito. E nós trabalhávamos. Acredite. Trabalhávamos como workaholics insanos em busca daquilo que chamam de sucesso e que juram que vai nos completar.

Temos sucesso. Temos trabalho – mais ainda. Somos os jovens mais velhos que conheço. E contamos histórias, ainda. Porém as horas passam. O álcool acompanhado do cigarro embriaga. E buscamos ainda o que nos complete.

Beijamos outras bocas. Dizemos “Estou apaixonado”. Brincamos de nos apaixonar. Machucamos os outros, nos martirizando, com medo de nos machucar. Somos secos, frios, calculistas e pensamos mais uma vez que isso vai nos completar.

Vamos a universais, centros espíritas, entoamos ah uns para Buda, cantamos Hare Chrisna, negamos deuses, santos, imagens enquanto meditamos e pedimos que nos salvem. E nossa igreja sagrada de toda semana se torna o bar em que a galera se encontra. E lá discutimos religião, política, até futebol. Sim, nós pensamos. E nos sentimos inteligentes e com sucesso e pensamos que aquilo nos completa.

Idolatramos rifes de guitarra, maconha, velhas idéias, velhos costumes, velhas décadas, nossos analistas e as drogas prescritas que nos trazem a felicidade. Idolatramos, ainda, o novo junk food ianque com seus Ipods, Mac Donalds com vitaminas, café sem cafeína e as tranqueiras das novas velhas índias: chá verde, soja, chinas, mangais, guarda chuvas, CD’s e DVD’s falsificados. E pensamos que isso nos completa, nos faz mais. Isso é sucesso.

Família, Igreja, Política? O que é isso? Isso nos completa? Isso vem de onde? Se compra em algum lugar? Acho que meu psiquiatra me receitou. Ou foi minha analista holística?

Nascemos com tudo que se pode comprar. Não fizemos revoluções, porque estas podem ser encontradas em qualquer camelô. Estão estampadas ou podem ser baixadas para o computador. Tudo está ao nosso alcance, de Kant ao Rei da Pisadinha. Temos mais escolhas, mais caminhos. E pensamos sempre em nos completar e que no sucesso pode estar à solução.

Somos egocêntricos, você pensa. É verdade.

Somos contra todos e todos são contra nós. Somos a geração do tudo pronto, pós fast food, cibernética, pós-modernismo. Somos o que você quer entender. Somos o que queremos entender. Somos os rebeldes sem causa que espancam mendigos, tomam drogas sabendo que fazem mal, que batem carros e que quando chegam a casa, clamam por um pouco menos de mundo e mais de lar.

Somos os filhos dos filhos da geração coca-cola. Somos a geração incompleta perdida entre busca incessante pelo o hoje imediato e o seguro e completo que um dia nos prometeram.

Somos a responsabilidade de amanhã e não nos consideramos melhores do que ontem. Somos todos piores. E não acreditamos em nós mesmos. Seguimos, porque se tem que seguir.

E, velho, a droga do trabalho vicia. Mesmo que seja para nossa infelicidade, perca de horas, perca de papos e álcool.

E é por isso, no fim, somos os workhaholics que buscam o sucesso, pensando que isso vai nos completar.

sábado, julho 07, 2007

Bom final de semana

Semanas atribuladas, problemas resolvidos e nada postado no blog. Porém, ele continua. E a vida também. E como ela continua.
Beijos a todos e ótimo final de semana.





Finally made me happy - Macy Gray e Natalie Cole