segunda-feira, setembro 03, 2012
Sinais
Não corra o risco
Desvie o olhar
O aviso está claro
As placas sinalizam o oposto
Não
Não corra o risco
Siga em frente
Delicie-se com o olhar
Mas as placas sinalizam o oposto
Sim
Corra o risco
Aumente a velocidade nas curvas
Deixe o vento bagunçar os cabelos
As placas? Elas não existem mais
Talvez
Risco
Conte até dez
Olhe bem o caminho a escolher
Analise as placas
Decida-se
Respire
Sinta as batidas
Diga Não
Diga Sim
Permita-se ao talvez
Mas não deixe de decidir
Que caminho seguir?
Só você pode decidir
Olhe as placas
Elas sinalizam o oposto
Elas não existem mais
segunda-feira, março 26, 2012
Passado
Pensei na dor que resulta no vômito
No gosto amargo da bile em minha boca
No grito preso dentro do peito
Nas palavras engolidas
Nos olhares vazios
No toque de passado
No calor resfriado
Pensei na dor constante
Esquecida
Senti saudades dela
como da droga
Aquela que tomava diariamente
Em doses proibitivas
Diariamente
Pensei na solidão
Nos dias de silêncio
Nas lágrimas secas
No único
Indivisível
No eu.
E senti saudades da dor constante
No toque passado
No calor, antes não resfriado
E da dor
Que sempre resultava em vômito
Deixando apenas o gosto amargo
Na boca
E na vida.
No gosto amargo da bile em minha boca
No grito preso dentro do peito
Nas palavras engolidas
Nos olhares vazios
No toque de passado
No calor resfriado
Pensei na dor constante
Esquecida
Senti saudades dela
como da droga
Aquela que tomava diariamente
Em doses proibitivas
Diariamente
Pensei na solidão
Nos dias de silêncio
Nas lágrimas secas
No único
Indivisível
No eu.
E senti saudades da dor constante
No toque passado
No calor, antes não resfriado
E da dor
Que sempre resultava em vômito
Deixando apenas o gosto amargo
Na boca
E na vida.
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