sábado, julho 14, 2007

Pequeno testamento

A ti dedico todos os bons momentos da minha vida. Dos dias ensolarados aos chuvosos, das noites de bebedeira as de brisa calma que toca os meus cabelos enquanto folheio um livro.

Dedico meus textos tortos, de momentos meus e não meus que podem e me fazem lembrar de você como algo possível.

Dedico os meus cheiros.

Dedico-te as flores que não roubei, mas que penso em te dar um dia, só para te surpreender.

Dedico-te as horas insanas de estudo, os cafés do trabalho, os gins, os runs, as vodcas e o que mais de pesado houver para curar a dor.

Mas nunca a amnésia. Porque você, amor eterno, mantém-se eterno por minha vontade.

Porque sem você, amor eterno, eu não dedicaria, nem viveria, a minha vida, nem a mim, nem a ninguém.

Por isso te dedico. Por isso és a minha vida.

Por isso és eterno.

É ar, tempo, espaço.

É o que me faz consumir e amar outros alguéns. E isso porque sei que eu, amando, tu serás feliz por mim.

Efêmero sou, porém, tu, amor, és eterno para mim.

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