quarta-feira, agosto 29, 2007
domingo, agosto 26, 2007
sábado, agosto 25, 2007
terça-feira, agosto 21, 2007
O QUE FAZER DE MADRUGADA?
Poesia...
Inconfesso Desejo
Queria ter coragem
Para falar deste segredo
Queria poder declarar ao mundo
Este amor
Não me falta vontade
Não me falta desejo
Você é minha vontade
Meu maior desejo
Queria poder gritar
Esta loucura saudável
Que é estar em teus braços
Perdido pelos teus beijos
Sentindo-me louco de desejo
Queria recitar versos
Cantar aos quatros ventos
As palavras que brotam
Você é a inspiração
Minha motivação
Queria falar dos sonhos
Dizer os meus secretos desejos
Que é largar tudo
Para viver com você
Este inconfesso desejo
Queria ter coragem
Para falar deste segredo
Queria poder declarar ao mundo
Este amor
Não me falta vontade
Não me falta desejo
Você é minha vontade
Meu maior desejo
Queria poder gritar
Esta loucura saudável
Que é estar em teus braços
Perdido pelos teus beijos
Sentindo-me louco de desejo
Queria recitar versos
Cantar aos quatros ventos
As palavras que brotam
Você é a inspiração
Minha motivação
Queria falar dos sonhos
Dizer os meus secretos desejos
Que é largar tudo
Para viver com você
Este inconfesso desejo
Carlos Drummond
Carta por você
Então, com aquela brisa morna do Mediterrâneo tocando os seus cabelos e pele queimada de sol, e toda Brindisi nos observando enquanto caminhávamos, percebi que algo havia mudado em você. Seus olhos castanhos, antes tão interessados nas minhas opiniões ou nos meus comentários mais estúpidos, em que você soltava um “bobinho” e beliscava meu queixo enquanto mordia seus lábios.
Foi aí que o rio, tormenta, um rio caudaloso – ah! Sei lá! – de palavras me invadiu, me deixando mais uma vez perplexo com aqueles lindos olhos. E mais uma vez você se disse cansada. Exausta. Exausta de esperar a minha presença permanente, diária. Exaurida por necessitar de meu ombro para chorar nos momentos de problemas e aqueles de solidão, em que você tinha que escutar palavras apressadas ao celular ou soltos e-mails e chats esporádicos.
Andando por Brindisi, naquele fim de tarde, você até parou para comprar um sorvete, E como se não soubéssemos, andávamos em círculos. E dessa vez você não chorou. E nada de escândalos. E nem me perguntou, como tantas outras vezes, porque não me mudava e ficava com você, na cidadezinha que não tinha nada, além da passagem para Grécia e que tanto amávamos.
Então apertei seu fino braço contra o meu, esperando revitalizar você e nosso relacionamento. Olhei novamente nos seus belos olhos castanhos e o nosso não estava mais lá.
Deixei aquele meu lado insistente de lado – e dramático, que você diz que eu tenho, mas que é preocupação, mas você já sabe disso – e decidi não insistir como das outras vezes. Não mandei e-mails, nem liguei desesperadamente e muito menos me deitei em frente a sua casa em vigília perguntando o porquê de tudo ou pedindo para voltar.
Apesar da dor, da melancolia e da vontade de me ajoelhar e me enroscar nas suas pernas fazendo, desta vez eu, um escândalo, preferi manter e me concentrar nos lindos olhos castanhos, que já não eram mais meus. Mas, como precisava escrever, falar com você de alguma forma, não sei a causa e nem tinha assunto – sei é tarde... três, quatro meses? – lembrei do dia que me despedi de você e te encontrei novamente, naquele fim de tarde em Brindisi.
segunda-feira, agosto 20, 2007
Cineminha
Depois de um período de jejum cinematográfico, assisti esse final de semana dois filmes: Os Simpsons - O Filme e Saneamento Básico, O Filme.
Adorei ambos. Pensei que fosse ficar meio decepciona com Os Simpsons. Aquela velha expectativa de que a idéia original é melhor.
Já Saneamento Básico é hilário. Humor brazuca, sútil, sarcástico, sem aqueles escrachos hollywoodianos. Tudo na medida certa. Tudo não. As interpretações de Bruno Gracia e Wagner Moura estão incríveis! Não. Todo o elenco está maravilhoso. Vale a pena assistir.Uma ótima maneira de terminar o final de semana: comédia.
Fico, agora, esperando ter um tempo para assistir Cão Sem Dono de Beto Brant e Renato Ciasca- e rezando para que não saia de cartaz - e dos gringos Invasão de Domícilio, que tem Jude Law - lindo! - e Juliete Binoche, que adoro!, no elenco.
Wish me luck!
quinta-feira, agosto 16, 2007
Little secrets
No trabalho, quando chega alguém novo, sempre surge a pergunta: "E aí? Você tem segredos?". A maioria das pessoas responde que sim. Outras não, talvez por medo de admitir, ou por não terem mesmo.
Eu acredito que todos possuem segredos. Porém, existe sempre aquelas pessoas que nos deixamos revelar.
Lembrei desse fato porque fui visitar - ia fazia um tempo que não ia - o blog do PostSecret, que publica alguns dos cartões postados com segredos para essa organização, e encontrei um videozinho super legal, desses que nos faz pensar sobre a vida e explica um pouco da organização.
Espero que gostem.
Eu acredito que todos possuem segredos. Porém, existe sempre aquelas pessoas que nos deixamos revelar.
Lembrei desse fato porque fui visitar - ia fazia um tempo que não ia - o blog do PostSecret, que publica alguns dos cartões postados com segredos para essa organização, e encontrei um videozinho super legal, desses que nos faz pensar sobre a vida e explica um pouco da organização.
Espero que gostem.
segunda-feira, agosto 13, 2007
Sobre forma e conteúdo
forma e conteúdo
Um dogma do modernismo (especialmente forte no Brasil) é o de que não se pode separar “forma” e “conteúdo”. Só mencionar esses dois termos já torna o sujeito passível de processo e punição.
Há nisso um erro básico, a meu ver. É possível que, em determinado poema genial, “forma” e “conteúdo” sejam indissociáveis. Mais do que “unidos”, estariam, por assim dizer, num “processo de fusão”. Isso já é difícil de acontecer num verso, que dirá num poema inteiro, numa peça ou num romance.
Sou uma das defensoras da forma agir em prol do conteúdo. Esse texto dá um bom debate, não?
Um dogma do modernismo (especialmente forte no Brasil) é o de que não se pode separar “forma” e “conteúdo”. Só mencionar esses dois termos já torna o sujeito passível de processo e punição.
Há nisso um erro básico, a meu ver. É possível que, em determinado poema genial, “forma” e “conteúdo” sejam indissociáveis. Mais do que “unidos”, estariam, por assim dizer, num “processo de fusão”. Isso já é difícil de acontecer num verso, que dirá num poema inteiro, numa peça ou num romance.
Continua em Blog do Marcelo Coelho
Sou uma das defensoras da forma agir em prol do conteúdo. Esse texto dá um bom debate, não?
domingo, agosto 12, 2007
O que fazer em um domingo de sol e chuva?
Calcular o valor do meu cadaver!! Achei mto baratinho...
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segunda-feira, agosto 06, 2007
Acabei de ler...
"... Eis o meu segredo. É muito simples: só se vê bem
com o coração. O essencial é invisível aos olhos.
- O essencial é invisível aos olhos - repetiu o
principezinho, para não se esquecer.
- Foi o tempo que perdeste com tua rosa que a fez tão
importante. [...]
- Os homens esqueceram essa verdade - disse ainda a
raposa. - Mas tu não a deves esquecer, Tu te tornas responsável por aquilo que
cativas. Tu és responsável pela tua rosa...""[...] Que quer dizer 'cativar'?
- É algo sempre esquecido - disse a raposa - Significa
'criar laços'...
- Criar laços?
- Exatamente - disse a raposa. [...] se tu me cativas,
nós teremos necessidade um do outro. Serás para mim único no mundo. E eu serei
para ti única no mundo..."
Em O pequeno príncipe, de Antoine de Saint-Exupéry
sábado, agosto 04, 2007
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