Um dogma do modernismo (especialmente forte no Brasil) é o de que não se pode separar “forma” e “conteúdo”. Só mencionar esses dois termos já torna o sujeito passível de processo e punição.
Há nisso um erro básico, a meu ver. É possível que, em determinado poema genial, “forma” e “conteúdo” sejam indissociáveis. Mais do que “unidos”, estariam, por assim dizer, num “processo de fusão”. Isso já é difícil de acontecer num verso, que dirá num poema inteiro, numa peça ou num romance.
Continua em Blog do Marcelo Coelho
Sou uma das defensoras da forma agir em prol do conteúdo. Esse texto dá um bom debate, não?
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