quarta-feira, fevereiro 13, 2008

Blog Diário

Como algumas pessoas sabem, não estou mais em João Pessoa e, sim, em Petrolina. Sempre me adaptei bem a mudanças de rotina, porém levo tempo a me acostumar com pessoas diferentes com as que convivia. E dessa vez, voltando para a minha cidade natal, não me sinto voltando para casa, como há cinco anos atrás poderia sentir, mas sim, começando nova vida em uma cidade estranha, cujos únicos conhecidos são meus familiares e pouquíssimos conhecidos que ainda me lembro.

A cidade mudou e eu mudei também. Principalmente, criei e cultivei laços - prentendo mante-los, ao meu jeito, que não é fácil - com indíviduos maravilhosos que foram e fazem parte - plageando um amigo - da minha família. Não são muitos, meu jeito lacônico de ser nunca me permitiu ser uma unanimidade em amizades, mas são meus amigos.

A falta deles me tira as palavras, literalmente. Sinto falta de jantares e almoços, maratonas de shopping, sessões e discussões de cinema, drinks nas quintas, sextas, sábados e segundas; dos momentos de silêncio e, principalmente, dos de conversas.

Fiquei e acredito que ainda esteja um pouco mal. Não falo muito, mesmo tendo com quem falar, - inclusive através dos messengers - durmo e como muito - ócio, eu sei - e perdi um pouco da empolgação que sempre tenho quando me deparo com coisas novas, ou neste caso, novas coisas velhas.

Hoje, porém, em mais uma madrugada de insônia, remexendo as tralhas que trouxe de João Pessoa, encontrei o documentário que fiz com Mari, Priscylla, Simone e Tathy para a disciplina de Telejornal. Como fomos a equipe que pegou o equipamento de filmagem na semana anterior das entregas dos trabalhos, resolvemos que o material para o doc seria nossas vidas. Parecia ser a micagem do ano - como se diz no SESC. Pesquisa? Rapídissima! Locação? Nossos locais preferidos. Roteiro? Algumas perguntas básicas. Personagens? Nós mesmas! A nota? DEZ. Com direitos a comparações a Wood Allen. Mas acho que el professor estava exagerando.

O doc me fez lembrar, desta vez, da minha vontade e da minha alegria. E das alegrias dos meus amigos e amigas. Me deu energia. Me fez rir e chorar. E claro, me auto criticar no vídeo e criticar a edição, mas isso passou.

Lembrei que tenho sonhos e que sou criadora e executora deles e que esse vazio que sinto, por mais que algumas vezes pareça que vai me engolir e me levar para cama novamente já está bom de terminar. Nunca gostei de passar horas na cama, nem em casa olhando pro teto.

Nunca pensei que o bendito documentário da cadeira de Wilfredo poderia me motivar. Mas ele motivou e me inspirou a sair da clausura e encarar o sol que racha do Sertão.

Aos adoráveis amigos, não me despedi, porque não há despedidas a serem feitas e, sim, encontros a ser marcados. Assim como aniversários, casamentos, drinks, sushis, sessões de cinema...

Ah! Sobre chats diversos de messengers e orkuts: todos sabem que tenho preguiça de responder. O ócio, eu sei!

3 comentários:

Anônimo disse...

Anny,
Estou sentindo muita saudade de você! Ia ligando pra você semana passada pra ir advinha pra onde????
Yokan kkkkkkkkkkkkkkkkkk
Daí lembrei que você não ta mais aqui e em breve eu tambem não estarei mais...
Bom, vamos marcar logo esse aniversário pra gente não entra numa profunda deprê, né?
Ah e vê se lembra de Janaina que eu me encontrei com ela e comentei do seu aniversário, ta?
Um beijão da amiga e roomate
Mônica

Anônimo disse...

Anny,
Estou sentindo muita saudade de você! Ia ligando pra você semana passada pra ir advinha pra onde????
Yokan kkkkkkkkkkkkkkkkkk
Daí lembrei que você não ta mais aqui e em breve eu tambem não estarei mais...
Bom, vamos marcar logo esse aniversário pra gente não entrar numa profunda deprê, né?
Ah e vê se lembra de Janaina que eu me encontrei com ela e comentei do seu aniversário, ta?
Um beijão da amiga e roomate
Mônica

Anônimo disse...

Ah, Anny, pode ser que minhas palavras, por serem simplesmente minhas, não levem muito incentivo, mas se precisar, é só chamar. Mesmo que seja na virtualidade.

Chero.