Por que sempre a guerra não para na primeira batalha perdida? Por que temos sempre que nos guiar pela filosofia norte-americana do I am not a looser? Somos instigados a prosseguir, mesmo que a situação depois nos pareça um tremendo problema como resultado.
Exemplo? Dê um fora em uma mulher, caro amigo, que ela o seguirá por toda uma eternidade, ganhando pequenas batalhas, como pequenos encontros a meia noite do domingo, uma pizza ou o sanduba do sábado, e sendo instigada a cada bateria de celular arriada, e-mail não respondido e “não quero nenhum relacionamento sério”.
Ou ainda, cara amiga, quando você diz ao cara com quem você mantém na geladeira que você e ele são ótimos amigos e que você preza mais o sentimento fraternal que o sexo, e ele te manda flores, te convida a conhecer os amigos e amigas ou, de repente, te chama para o almoço de domingo da mamãe.
O grande problema da insistência após o não é como ela é montada para fazer com que cedamos mais uma chance. Pensarmos em “Já fiz antes, mais uma vez não faz mal”. E ao fim, ficarmos esgotados de desligar telefones, transferindo ligações, matar parentes descaradamente e nos culpar – se você for mulher e tem sentimentos de mulher – por fazer mais uma pessoa de pneu step ou viver uma coisa que desde o início não estava em seus planos.
Por isso, caro leitor, quando pensar em não, esqueça do talvez. E se sim, espere a conseqüência de um futuro não. Sabe, ao final, melhor dizer quem sabe e ver o caminho que se segue.
Nenhum comentário:
Postar um comentário