segunda-feira, setembro 25, 2006

Apelo a mim

Linhas retas, incertas, coloridas, insossas, pedregosas. Linhas sem fim do editor de texto.
Ah! Que vontade de escrever um poesia brejeira, melosa que enjoe seus olhos e que te faça querer ler mais e mais, pensado nas "cartas de amor são ridículas".
Mas o branco do editor de texto invade minha mente. O cansaço de meus ombros cai sobre meus dedos e a preguiça do domingo persiste no meu teclar descompassado e rápido para que pelo menos 10 linhas de dizeres sem sentido que te satisfaçam.

Ah! Que falta do que dizer.
Ah! Que falta de te dizer.
Que procura em dizer algo.

Sentidos retos, incertos, coloridos, insossos, pedregosos. Sentidos sem fim de mim mesmo.
Ah! Que vontade de fazer você sentir o que sinto agora, uma sensação brejeira, melosa que enjoe até a sua a alma e que te faça querer mais e mais, pensando em dropes de anis.
Mas a imensidão de sentidos invade minha mente. E a tensão dos meus ombros cai sobre meus dedos e a excitação do domingo persiste no meu teclar descompassado e não mais tão rápido para que pelo menos mais cinco linhas de dizeres sem sentido te satisfaçam.

Ah! Que falta do que sentir.
Ah! Que falta de te sentir.
Que procura em dizer algo que sinto.

o_o The Clientele - (I can't seem to) Make you mine

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