"Se avexe não...
Amanhã pode acontecer tudo
Inclusive nada".
quinta-feira, novembro 29, 2007
Veredas da Salvação
O fanatismo em cena
A peça tem início com a chegada dos 13 atores, maltrapilhos, seguindo seu pastor Onofre. O tempo da obra transcorre entre o fim do dia e o amanhecer, quando os fiéis da seita Advento da Promessa se preparam e jejuam para a viagem aos céus.
Nesse meio tempo, Joaquim, que se coloca como líder da comunidade e trabalha o tempo todo para que os colonos expurguem seus pecados e limpem-se para a salvação, cria em torno de si a crença de que ele é a reencarnação de deus. Cada vez mais cegos, os trabalhadores passam a segui-lo e são levados a confessar em público aquilo que seu líder considera como erros e a pedir perdão por suas ofensas. Por conta disso, as travessuras de duas crianças resultam no assassinato de uma delas, acusada de estar possuída pelo demônio. Na outra ponta, está Manoel, trabalhador que liderava os camponeses e mediava as relações com o dono das terras, e Artuliana, moça que desafiou os preceitos impostos pela religião e entregou-se, apaixonada, a Manoel. O personagem polariza com Joaquim, mas ao mesmo tempo, quando questiona as ações daquele líder e entrega-se à crença no divino, transita entre a racionalidade e a fé.Após conflitos diversos e revelações inesperadas, Joaquim, rodeado por seu povo, rodopia acreditando estar próximo de alcançar os céus. Juntos, como que em estado hipnótico, alucinados pelo desejo de abandonar uma vida de pobreza para ascender ao paraíso, os fiéis cantam 'alumia a vereda, meu deus, a vereda da salvação, aqui está o rebanho, em busca da tua mão'. A partir desse momento, se prenuncia o trágico desfecho.
AGENDA
4 e 5 dezembro, às 18:00 – Ensaio aberto na UFPB ( sala preta-/ Abacatão)
7 de dezembro – estréia oficial, às 20:00 – Teatro Lima Penante 8 e 9 de dezemnro, às 20:00 – Teatro Lima Penante
11 e 12 de dezembro, às 18:00 – UFPB ( sala preta/ Abacatão)
14, 15 e 16 de dezembro, ás 20:00 – Teatro Lima Penante
Contato : Assessora de imprensa Renata Mora – renatamora@hotmail.com 3226 2961 / 8886 6799 / 8889 1269
sábado, novembro 24, 2007
sexta-feira, novembro 23, 2007
Salvador para não turistas
Sempre ia para lá durante os verões da minha infância. Naquela época, a avenida beira-mar de Lauro de Freitas não era nem asfaltada. Stella Mares não tinha nada de badalação e os vários condomínios fechados ainda estavam em construção e o público alvo eram turistas que iam passar verões na Bahia.
Desta vez, fiquei no Íbis – precinho de estudante – do Rio Vermelho e não na praia de Ipitanga – eu sei que é Lauro de Freitas e não Salvador, mas para mim ficou como Salvador. Acho que só me hospedei uma vez no Rio Vermelho quando o Pestana ainda era Meriden. Localização legal para quem está sozinha. Próximo a bancos, supermercados, pontos de ônibus e bares, claro.
Como peguei promoção, o meu vôo saia de Recife numa incomoda hora: quatro horas da madrugada. Como sabia que não iria dormir, resolvi dar uma saidinha:
Ilha da Kosta,
Fashion Club: A Fashion de Recife está localizada ao lado Shopping Recife, também
O vôo não atrasou e cheguei em Salvador por volta das 5h30.
O aeroporto de Salvador – que no momento não recordo o nome, Internacional... Magalhães, o nome do filho do ACM, lembram? – fica a 50 minutos (!) do Rio Vermelho e eu não tinha nenhum pique, depois da balada, de procurar ônibus, metrô, trem ou coisa parecida. Peguei táxi mesmo. E o taxista foi uma simpatia. Me indicou onde podia fazer tudo, onde ficava isso e aquilo até o hotel e já fui ficando feliz.
Cheguei no Íbis ainda com aquela cara de festa – brilhos, sombras, cheiro de cigarro – e uma vontade imensa de tomar uma ducha e tirar um cochilo. O recepcionista, por sua vez, não estava muito simpático, talvez por causa de um suposto plantão, porém foi muito eficiente.
No Íbis tudo é muito prático. Check-in super rápido, balcão de snacks 24h, qualquer refeição você paga avulsa. Me pareceu um hostel mais “chique”. A única coisa me encheu o saco – mas não tirou minha paciência – foi a porta do meu quarto que insistia em não ler de primeira o meu cartão e , consequentemente, me fazia descer a recepção.
Vista do quarto
Assim que acordei fui comer adivinha o quê? Acarajé! Porque não existe acarajé melhor que o da Bahia. E assim já fui sentindo toda a energia que Salvador passa. Fui andando até o acarajé da Cira e claro, como é comum – só- em Salvador muitos boa tardes e eu vous ressoaram pelo meu caminho. Eu estava bastante desacostumada com essa simpatia toda.
De lá, fui até Amaralina e depois a Barra. A Praia do Porto da Barra, linda, linda, linda estava lotada – FERIADO! Eu e meu amigo Pedro que me acompanhada nessa caminhada pela orla de Salvador paramos próximo ao Farol para dar uma relaxada e tomar uma cerveja e eis que surge a trilha sonora: Strawberry Fields Forever, dos Beatles. Sim! Em meio a toda muvuca de gringos e nativos do Porto da Barra, com muito axé e arrocha, eis que surge alguém, abre a porta do carro, coloca Beatles para tocar. Achei tudo que há tomar uma cerveja ultra gelada e olhar aquela paisagem maravilhosa.
Depois disso, dei aquela famosa subida ao Farol para dar uma olhada e desci para um barzinho, Caranguejo? Siri? Moqueca? Sergipe e tomar umas cervejas rindo muito de uns argentinos gays que estavam literalmente à caça e não deixavam um ser humano masculino sem uma encarada. E que seres!
Volto ao hotel, peço a velha promoção de jantar que não foi lá essas coisas e vou para o Twist Pub? Bar? Boate?, no Rio Vermelho. Só vá se não tiver outro lugar para ir. Muito assim, assim.
Porto da Barra e Por do Sol na Barra
Seguimos para o Posto dos Namorados, Pituba, que é um posto de gasolina – isso mesmo – onde os soteropolitanos vão para comer temaki ou outra coisa do select e beber alguma coisa De acordo com Simara e David, que também estavam lá comigo as pessoas, às vezes o povo passa a noite por lá. Engraçado, né?
No fim da noite fui ao Babalotim, no Rio Vermelho. Recomendadíssmo! Atendimento perfeito, drinks super bem feitos, comida dxilícia e super aconchegante. Tudo o que há!
No dia seguinte fui até ao bar de praia Marguerita, na Praia do Flamengo. O bar tem uma DJ tocando durante todo o dia, o que já o torna um charme. O atendimento é um pouco fraco, é confortável, a caipirosca uma delícia e cheio de gente bonita. Adorei! Depois fui comer pizza – eu sei, pizza na Bahia – no Coco Bahia, que me lembro imediatamente o Coco Bambu de João Pessoa. Será que existe uma franquia de Cocos? Atendimento bom, pizza boa, mas fora a iluminação de velas, nada demais.
Para finalizar, mexican bar! Adoro comida mexicana! Mas o que pegou e gostei mesmo foi uma marguerita frozen com suco de tangerina. Que coisa forte é aquela? Gente! Tomei uma e fiquei super alegre. Ah! Achei muito engraçado o diminutivo de caipirosca que está em todos os cardápios de Salvador: “roska”. Demorei séculos para entender que roska era caipirosca.
De lá fui para o aeroporto e para minha surpresa – e risos- descobri através dos meus amigos que, como o aeroporto de Salvador não tem deck para observar as partidas e chegadas de aviões, as pessoas vão até uma curva, perto da cabeceira da pista e ficam olhando e tirando fotos dos aviões. Eram duas da manhã e tinha gente lá! Pena que a bateria acabou antes de eu tirar fotos. Só em Salvador.
Minha viagem foi curta como uma promoção relâmpago e que me deixou com vontade de voltar permanentemente, mas valeu a pena.
Até a próxima.
quarta-feira, novembro 21, 2007
terça-feira, novembro 13, 2007
Programação da VI PARADA DA DIVERSIDADE HUMANA E CULTURAL DA PARAÍBA
Hora: 10h30min
Local: Centro Cultural do Terceiro Setor
Rua General Osório, s/nº - Centro
Fones: 3221-5926 / 8881-0361
Dia 14 de novembro (4ª feira) – Audiência Pública Conjunta no âmbito da Frente Parlamentare pela Cidadania GLBT da Assembléia e Câmara
Local: Auditório João Eudes – Assembléia Legislativa da Paraíba
Hora: 15h00
Hora: 19h00 – Exibição dos curtas
À corda (PE)
No coração de Shirley (RJ)
Palhaço (CE)
As costelas de Eva (PB)
Hora: 20h00 – Show de Anay Claro
(Projeto Glória Vasconcelos - Centro Cultural do Terceiro Setor - Antigo Teatro Cilaio Ribeiro/SESC)
22h00: - Festa de lançamento da PARADA
Local: Boate VOGUE – Rua Praça Dom Adauto, 24
Dia 18 de novembro – A partir das 10h da manhã concentração em frente ao Balneário do SESC na Praia de Cabo Branco com as seguintes atrações:
Fubá e Banda
Cátia de França e banda
Tânia Gomes
Juliana Almeida
Nação Maracahyba
Círculo de Tambores
Malu Peltier
Lumara Villar (Drag)
Diet & Light (Drag)
Diego Dance
Realidade Crua (Rapp)
Bateria Show das Escolas Império do Samba e Malandros do Morro
20 hs Show com Cátia de França
Encerramento da VI PARADA DA DIVERSIDADE HUMANA E CULTURAL DA PARAÍBA
quinta-feira, novembro 08, 2007
sexta-feira, novembro 02, 2007
Aldeia
Vou descrever os momentos que mais aproveitei:
Gota D'água - Breviário
O grupo paulista Breviário trouxe para Jampa o espetáculo teatral Gota D'água, escrito por Paulo Pontes e Chico Buarque, com uma roupagem atual. A atuação de Georgete Fidel interpretando Joana é algo surpreendente. Ela não rouba a cena e sim faz a cena. Em todos os momentos que Joana estava no palco - no caso arena - só existia Joana. Joana criou o ritmo, envolveu a platéia e fez com que as três horas de espetáculo passassem sem que ninguém percebesse.
Vó Mera e seus netinhos
Vó Mera arrasou com seus cocos e cirandas de autoria própria. Fiz até um videozinho com uma das músicas, mas o áudio ficou péssimo. Posto um dia =P
Dança Afro
A cultura negra e suas canções e danças no palco do SESC. Belíssimoo!!!
Últimas Liras
A bailarina Denilce Regina deu um show se equilibrando em uma argola ao som de Madre Deus. Todos ficamos boquiabertos. Como disse um amigo meu: "Ela arrasa".
Pankaruru com Jean Ramos
Gente! O que foi aquilo? Jean Ramos é um cantor que arrebata a todos. Ele só tocou e cantou músicas inéditas e - incrível - todos cantaram com ele. Eu cantei horrores e já marquei minha presença no show de lançamento do CD, que comprarei prontamente, no Ariano Suassuna, dia 9.
Vale muito a pena.
Ah! Sobre o trabalho de Ramos: Ele é da aldeia Pankaruru, do interior de Pernambuco e as músicas são inspiradas na vivência da aldeia. Chato? Eu também achei que fosse, mas não é. A música é um pop envolvente e me fizeram lembrar imediatamente de Chico César. Já a voz de Jean é maravilhosa. Não percam o show!
Exposição - Shiko
A foto já diz tudo! Lindo, lindo, lindo!