Eu quero contato.
Eu preciso de contato. Isso é o que importa.
Não. Não me delete do MSN, Orkut, Myspace. Atenda a droga do telefone! Responda os e-mails! Eu preciso saber o que você anda fazendo, o que aconteceu. Vamos, diga a verdade. Tem outra na jogada. Isso é coisa de outra. Mulher é fogo. Apareceu um solteiro, já fazem a festa.
Quem é ela?
Ok. Estresse. E desde quando médico prescreve contra estresse distância de meios de telecomunicação. Veja bem, meu bem, não estou pedindo contato pessoal, cara a cara, olho no olho. Eu peço scraps não apagados, fotos em fotologs de amigos e conversas meramente triviais em bate papos. Talvez um SMS, uma ligaçãozinha sem compromissos, só para saber como anda a vida ou que você fez no fim de semana passado e o que vai fazer neste e no outro. E durante a semana também.
Você não pode excluir a sua vida privada assim da vida pública. O que será de mim? Quantas garrafas de vinho, uísque, vodca, pinga, álcool etílico e etanol terei que tomar para sobreviver?
Atende o celular! Droga!
Quem é ela?
Eu quero contato.
E não me venha com esse papo de amizade, que isso é coisa de mulher que quer sair por cima quando termina relação.
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