Hoje acordei aos prantos. Sol entre nuvens com pancadas de chuva isoladas, dizia a meteorologia. No meu horóscopo, bom dia para decisões amorosas e nas páginas principais o fim da busca de corpos na cratera do metro.
E eu acordei chorando. E eu me olhei no espelho e o espelho não me disse nada e nada que eu lesse me dizia o porquê de eu ter acordado com lágrimas nos olhos, vazio na alma e uma intensa falta de vontade de viver.
Procurei em toda rede, na TV, jornais, no céu que dava a impressão que a chuva isolada seria aqui em cima de casa e não achei uma razão descente para justificar uma situação esdrúxula como essa. Afinal, moro em uma cidade linda. Da minha varanda vejo a Mata Atlântica e as águas mornas e verdes do Atlântico. As chuvas, nesta época do ano são isoladas e breves, muito breves. E no meu horóscopo, desta semana, só coisas boas aconteceriam e aconteceram.
Só as lágrimas quebraram a rotina perfeita. Só as lágrimas romperam com a minha escala de coisas boas perfeitamente anotadas na agenda, desde a segunda-feira e se mostraram injustificáveis até para mim mesma que planejo tudo com margem de erros para já ter uma margem de acertos favorável.
As esdrúxulas gotas salgadas cairiam, secaram, me deram mais uma vez o vazio, me fizeram sentar, escrever, olhar para os prédios que me rodeiam invés da natureza que eles tentam surrupiar e me fizeram cair, secar e surrupiar toda natureza de mim. E me deixaram fria e estática como os prédios ao meu redor e a chuva esporádica e passageira.
Não sei se procuro mais a razão. Talvez durma para o tempo passar mais rápido e o vazio se dissipar. Já cancelei os compromissos da manhã mesmo, quebrei minha lista de afazeres diários. Quem sabe não consigo reaver os sorrisos perdidos mais tarde?
É, eu sei que somente eu sei esta resposta.
E eu acordei chorando. E eu me olhei no espelho e o espelho não me disse nada e nada que eu lesse me dizia o porquê de eu ter acordado com lágrimas nos olhos, vazio na alma e uma intensa falta de vontade de viver.
Procurei em toda rede, na TV, jornais, no céu que dava a impressão que a chuva isolada seria aqui em cima de casa e não achei uma razão descente para justificar uma situação esdrúxula como essa. Afinal, moro em uma cidade linda. Da minha varanda vejo a Mata Atlântica e as águas mornas e verdes do Atlântico. As chuvas, nesta época do ano são isoladas e breves, muito breves. E no meu horóscopo, desta semana, só coisas boas aconteceriam e aconteceram.
Só as lágrimas quebraram a rotina perfeita. Só as lágrimas romperam com a minha escala de coisas boas perfeitamente anotadas na agenda, desde a segunda-feira e se mostraram injustificáveis até para mim mesma que planejo tudo com margem de erros para já ter uma margem de acertos favorável.
As esdrúxulas gotas salgadas cairiam, secaram, me deram mais uma vez o vazio, me fizeram sentar, escrever, olhar para os prédios que me rodeiam invés da natureza que eles tentam surrupiar e me fizeram cair, secar e surrupiar toda natureza de mim. E me deixaram fria e estática como os prédios ao meu redor e a chuva esporádica e passageira.
Não sei se procuro mais a razão. Talvez durma para o tempo passar mais rápido e o vazio se dissipar. Já cancelei os compromissos da manhã mesmo, quebrei minha lista de afazeres diários. Quem sabe não consigo reaver os sorrisos perdidos mais tarde?
É, eu sei que somente eu sei esta resposta.
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